Pessoas que não têm o que fazer:

domingo, janeiro 30

Era o motivo.





É porque eu era uma alma ambulante dentre tantas outras facilmente substituível. É porque eu crucificava um boneco de mim a cada erro, afirmando-me o pior gênero de ser existente nesse mundo que já não girava em meu eixo.
É que eu não sabia perdoar e fiz de mim uma personagem fictícia que amava mais do que era amada e já desacreditava nas formas e gradações desse amor. Amor esse de febre, que arde quando menos queremos,  cessa quando menos esperamos e volta naquela circunstância desprotegida em que ficamos nos dias de chuva. É porque o verbo amar pode ser concreto e abstrato, e eu nunca entendi ao certo o que isso significava, pois mesmo desacreditando, eu amava as formas mais desumanas e desagradáveis possíveis por ser uma alma ambulante que observava mais que rostos.

Um comentário:

Unknown disse...

Gostei muito daqui ! :D To seguindo, se der da uma olhada&siga-me lá no meu ? : http://semtempestade.blogspot.com/

Agradeço ♥