Pessoas que não têm o que fazer:

segunda-feira, janeiro 31

Olhe-me

Os olhos mostram o que as mãos não podem tocar, o que as palavras não podem dizer, compartilhando assim, uma infinidade de códigos indecifráveis.
Por intermédio destes olhos castanhos, que suas palavras são desnecessárias. A pouca experiência já me faz especialista fanática por seus olhos que tanto me dizem, tanto me mostram e ainda sim, peço-te a quebra do silêncio para que aja a certeza que o momento que eu for suficiente para evitar suas mágoas com apenas um olhar, breve chegará.
Essa música bonita que soava doce quando dizias "amo você" ainda não havia feito de mim, crente. Eu precisava que o sol brilhasse o dia inteiro, ou talvez, só quisesse a prova de que estivessemos mais que juntos por mãos que se tocam, e seu olhar...eu não poderia explicar, ele me deu tudo de que eu precisava naquele momento.
É que eu senti seu olhar rasgando-me a alma de forma tão profunda que me pus a chorar em seus braços. O seu amor em formato de olhar penetrou-me quebrando o silêncio.
E agora eu entendo a razão da qual os sábios dizem que o amor dói, mas que todo sofrimento é recompensado.

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Dedicado a junção de nossas almas com seu olhar de preocupação diante de meu descuido naquele dia, na beira de um lago da cidade de Itu. Estavamos a mais que 24 horas sem praticar uma troca de palavras e tudo se quebrou.
Só eu vi seu olhar. Só eu o senti e enxerguei nele, sentimentos que ainda não foram nomeados.
E ao lembrar, eu ainda sinto ele me rasgando e ponho-me a cair em lágrimas.


2 comentários:

Mayara Azalscky disse...

muito bom aqui, obrigada por seguir, estou retribuindo!
o texto foi você mesmo quem escreveu?

Mayara Azalscky disse...

parabéns, você escreve muito bem!