Pessoas que não têm o que fazer:

sábado, julho 31

E você, porque desvia o olhar?

(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)




— Ah. Porque eu sou tímida (o).


(Rita Apoena)





Não agüento guardar tanto sentimento para mim. YEAH! Lollity’s fall in Love, e também está MORRENDO de sono.


E aquele dia que você parou meu mundo...


Nós dois deitados no sofá, brincando, caindo no chão, e eu olhando para você... vi em câmera lenta que você também gargalhava, me fazendo sentir criança descobrindo o mundo, me fazendo esquecer que existe tempo.


Dentre outros sentimentos, esse, de te ver sorrindo deve ser o mais humano possível. Mistura felicidade com aquela sensação do seu abraço. Mistura doce com paixão. E hoje está misturando saudade com euforia. Pior é ter de me conter com seu perfume por todos os lados, acordar e não te achar, te ver por pensamento e não te sentir.


Até mesmo nas pequenas ações você me faz bem. Como quando segura minha mão em pequenas ou longas caminhadas pela rua, quando me abraça forte, quando me pede para te cheirar, como quando você me olha com um dos seus milhares de olhares, tentando me dizer alguma coisa, quando você me acaricia, quando me puxa para mais perto de você quando estamos deitados. Mesmo em coisas que me incomodam, você consegue me fazer bem, e a ausencia desses atos me deixam pensativa.

E eu que achei que iria te perder, que não iria mais te ouvir, que só iria te querer, que não iria mais te fazer sorrir, que não te mostraria mais um sorriso sincero... Tolinha.


Percebo que mesmo que você queira, mesmo que eu tente, não vou te tirar assim tão fácil de mim, até porque foi (e está sendo) difícil deixar o sentimento crescer. Não que seja difícil gostar de você, você sabe que o medo toma conta de mim, embora eu esteja mais segura agora, tentando não pensar, como seria se eu acabasse caindo de um penhasco tão alto. Falta pouco para chegarmos ao topo, e eu espero que continue segurando minha mão.

sábado, julho 24

Esqueçam o que eu disse sobre parar de desabafar no blog. Não consigo.

Eu estava pensando em parar de postar aqui. Já imaginou o quão terrível é elaborar alguma coisa no ambiente de trabalho, com dezenas de pessoas vindo te interromper, barulho de carros, afazeres, telefone tocando e pessoas, muuuitas pessoas? Talvez eu possa usar isso como desculpa para a minha falta momentânea de inspiração, ou para os meus erros de concordancia, e até para a troca repentina de assuntos (Que deixam leitores pensando "Mas ela não estava falando da vaca? Porque agora está falando de sentimentos?) e coisas do gênero. Eu até estou com internet em casa, mas, já que para eu não precisar pedir dinheiro para meu pai, eu preciso ficar aqui 24 horas semanais, aproveito esse tempo para usar a internet, e o tempo que tenho em casa, uso para outras coisas. Resumidamente. Vou continuar escrevendo coisas sem sentido, que ninguém entende ou interpreta mal (e até levam a sério coisas que eu escrevo brincando).

sexta-feira, julho 16

Por qual motivo eu deveria ficar deitada o resto do dia, encharcando o travesseiro e me afogando em pensamentos sujos? Sim, eles eram sujos, e com isso, me fiz suja, por uma tarde, por um fim de tarde.
Foi um fato breve, mas me causou dores-de-cabeça; me pertubou o sono e me tirou tempo. Precioso tempo que estou  usando de forma mal-pensada, devo estar pensando pouco e agindo demais. Um erro!
Oh, que vergonha! Aquela garota timida que escrevia seus pensamentos em guardanapos, planejava a vida, seguia planos e se empenhava no que fazia, não passa, hoje, de uma garota quase-comum. Sem objetivos ou metas, sem vontades, sem desejos absurdos e uma vida monotona, por não querer fazer nada-de-diferente. E P-O-R-Q-U-Ê fazer algo diferente? Ah claro, para contar aos netos. Mas e se eu não tiver netos? E se eu não tiver filhos? Contarei para quem? Aos amigos? HAHA. Prefiro contar ao blog. Desisto de amizades. Se algum dia eu voltar a ser uma drogada-alcoólatra para aturar as pessoas da minha idade, voltarei a ter um monte de coleguinhas, caso contrário permanecerei com os poucos sóbrios que me sobraram.
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Ontem começou minha TPM, que se cuidem os próximos! Tive uma crise, dois surtos, quase deixei a abstinência tomar conta de mim e fumei mais cigarros durante 3 horas do que durante o dia, mas hoje, acordei bem, só me irritei quando entrei no orkut e haviam 28 novas solicitações de amigos. Achei que alguém tinha colocado meu perfil em algum lugar vulnerável, pensei em várias coisas e não havia possibilidade de hoje, eu que me transformei em alguém esquecida, tantas pessoas me adicionarem. Mas deve ter sido erro do Google burro.
Domingo será dia de fazer "a social" no Ibira. Jogar papinho fora, fofocar, ouvir: "NOOOOOUSSA Lollity, quanto tempo! O que aconteceu com você? Voltou a morar aqui em São Paulo?". E dia de tomar chuva né. Porque até parece que esse tempo vai mudar. BRRRRRRRRRRRRRRRGH!

(e se houver algum erro, se estiver faltando letras em palavras ou coisas do tipo, releve. O teclado aqui está ruim).

quinta-feira, julho 15

Chuvinha chata.

Essa água quer me tirar o sol. Mas não vai, não vai.
Pobres almas com seus guarda-chuvas estampa de oncinha, pulando poças. Mentes vazias, ou focadas em uma cama. Eu as deixo partir, como fiz com todas as anteriores. Só não posso deixar um partir. E não vou, não vou.
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Já alcancei minha cota da semana, só postei por falta do que fazer.
Ele veio aqui ontem, de surpresa. Se não fosse por isso, eu estaria toda melancolica hoje e escreveria um texto grande e sem sentido.
Posso contar nos dedos da mão quantas coisas da minha vida fazem sentido. HAHA

sábado, julho 10

Euforia.

Pareceu que o mundo parou, a minha cabeça girou e eu cai em um lugar seguro.
É, hoje eu me sinto bem, até demais para quem está longe de quem me fez tão bem, de quem me faz tão bem. Pela manhã faltou alguém na outra extremidade da cama para eu dizer "bom dia", faltou para eu chamar para comer, para eu dar um "cheiro", para eu falar baixinho "vou fumar" e ir para fora observar aqueles tucanos voando de um lado para o outro, mas os pensamentos permanecem focados em apenas uma coisa. Será que 6 meses passam rápido?
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Errr, acho que qualquer um consegue ver que estou bem, e muito. Estou impolgada esperando minha mãe voltar (ela viajou e não sei quando volta), para contar tudo. *-* Não vou contar para as pessoas que leêm isso aqui porque não interessa, mais interessante é ficar lendo Dr. Pepper. ._.


(como eu tenho consciência de que poucas pessoas gostam de posts grandes, tentarei ao máximo postar coisas pequenas e bem resumidas).

quarta-feira, julho 7

Insatisfação, breve comentário da atual situação da minha vida.

É...meus últimos três dias foram afogados em pensamentos, e, estou insatisfeita.
Acho que estou sendo boazinha demais e sinto falta das pessoas falando mal de mim e me ameaçando de morte. Era tão divertido.
Diferente da maioria, não preciso esconder de ninguém que não presto, que machuco até as pessoas que eu gosto e que manipulava frequentemente todo mundo que eu descobria que gostava de mim. Não, não sirvo para isso, não mais. Mesmo que eu queira, mesmo que eu tente, eu estou a um ano e meio sem fazer mal a ninguém, não que eu saiba (aliás, já fiz mal as pessoas no subconsciente, sem perceber).


Minha mãe acha que eu estou grávida, devo estar. Agora, isso é indiferente, a longo prazo, talvez eu fique feliz. Ou não, porque ela comentou algo sobre eu procurar saber se é fato para procurarmos logo uma clinica clandestina. COMO ASSIM? Nãaaao, eu fiz, continuarei trabalhando, vou sustentá-lo e ele vai sobreviver até onde Deus quiser. Apesar que é impossivel, eu não posso ter filhos. Não, não, o médico nunca me disse que sou uma árvore seca, eu deduzi. E eu sou bipolar, tenho problemas nos ovários e na coluna. Se o feto aguentar a gestação inteira, quem não aguenta sou eu! Mas não encaro isso como problema, problemas são OOOUTRAS coisas, e ontem cheguei a conclusão que eu estou com problemas acumulados, que eu achei que tinha resolvido mas na verdade só esqueci que eles já existiram. Mas nem adianta tentar, eu não esquento mais minha cabeça com os problemas.
Falando nisso, quer dizer, isso não tem nada a ver com isso, a minha cabeça anda agindo por vontade propria, explicando...eu quero uma coisa e meu cérebro me faz fazer outra, a que ele acha melhor. E veeelho, eu não quero uma vida perfeita, eu quero um monte de coisas para reclamar, pessoas para discutir, dores de cabeça, cicatrizes e um monte de histórias para contar aos netos, assim como 2008. E não que a única movimentação da minha vida seja a bipolaridade.
Eu espero que ninguém entenda que o que eu estou querendo é sexo, drogas e alcool, só para explicar, porque gente limítrofe aqui é o que não falta.


Hoje vou para casa de Fabiano. Fico lá hoje, amanhã e volto sexta de noite, só posto sábado (se sobrar tempo).


E não se acostume com o fato de eu expor minha vida nessas redes sociais, tudo que escrevo aqui é consciente de que nada, nem ninguém pode usar contra mim, nem eu mesma. Até porque isso é só um comentário, tem MUITA coisa que ninguém precisa ficar sabendo, como as coisas boas.

domingo, julho 4

Bom dia sol.


Estou vomitando pedaços de doce de leite e cercada por revistas. E o tempo não passa.
Um dia e meio sem seu incenso e pensando que já se passaram uma semana.
A ausência.
Estou tentando, estou tentando.
Mas, pensar na possibilidade de me afastar por conta do meu bronzeamento-diário-de-pulmões me provoca enjoo.
Não quero, porque preciso.

Eu virei as costas em direção a um túnel, profundo. Passei a tarde de ontem inteira em sua meação, pensando. E por pensar demais, não consegui dormi nem com duas doses de benzodiazepínicos. "Tudo bem, eu não queria tanto isso de qualquer forma".
UUUURGH! Eu queria mesmo um marlboro azul, um saca rolhas
e um pouquinho daquele garoto ali. Só para me deixar mais feliz, sabe?

sábado, julho 3

Não procurarei o que me edifica. Estou satisfeita-demais com o que tenho e com o que venho perdendo. E quando se fala de perder, oh, não é se trata apenas de perder coisas boas. Perdemos coisas ruins, por vezes, sem perceber, como um velho mau hábito. Sua mãe te dizia sempre "pare de roer as unhas!" não dava a minima até observar seu pseudo-amigo-vizinho arrancando os dedos.
Desincontrei com parte daquela ansiedade. Sabe aquela vontade incontrolável de falar com pessoas? De se vestir conforme todos estão se vestindo? "Uma roupa não é como um vinho". Ah, então me deixe com o vinho da safra passada e um jeans 8 anos, um sapato furado que aqueça meus pés e um papelzinho onde eu possa escrever o que estou pensando. Estarei mais feliz que uma dessas garotas propagandas do orkut, com suas máquinas fotográficas Nikon com lentes mais grossas que minha cintura. Estarei mais satisfeita.