Uma tarde calorosa dentre tantas frias, e poderia até ser uma tarde comum, se não fosse o fato de ter sido ela que fertilizou nossas almas.
Eu não poderia ver, naquela tarde, o que seus olhos hoje me mostram, não poderia ler suas diversas expressões e não poderia saber o que seus lábios queriam pronunciar, mas poderia sentir, sentir minhas pernas trêmulas diante de ti, minha pele clamando pela sua, e lentamente... o desejo de me aproximar foi inevitável, queria tocar-lhe a pele e embalar-te em meus braços, mas recuei, recuei por pensar em diversos motivos que me fariam conter o desejo da carne que eu permiti existir, transparecendo que meus atos não poderiam ser vistos como corretos.
Aquela cama, que ainda não possuia nossos aromas misturados, mas tinha eu, você e a prova de que agora tudo faz sentido: os seus primeiros cuidados para com minha pessoa. E deste ato que resultou, o primeiro carinho, o primeiro sentimento de medo, o primeiro toque das mãos e o primeiro beijo...
Aquele primeiro beijo foi o que nos uniu em corpo e deu inicio a nossa união em alma que aconteceria futuramente. O nosso primeiro beijo, que me fez sentir uma garota inexperiente diante do amor, ainda oculto. Foi a escolha que me trouxe até você, e que até hoje me tira de mim e me leva a outros lugares até então inexplorados.
4 comentários:
Amo você!
E estou feliz por você continuar com o blog.
Priscyla em novo layout. :D
Olá parabéns pelo seu blog visite o meu informativofolhetimcultural.blogspot.com
Muito bom!! Gostei de como você descreveu e principalmente que o primeiro beijo pode ser interpretado de outras maneiras, pelo menos na minha concepção! haha
P.S: amei a imagem.
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