Pessoas que não têm o que fazer:

sexta-feira, novembro 5

Limite Humano

É comum. Quero precisar, sem exigências, sem que me coloquem em provas de fogo ou me submetam a interrogatórios que não levam a lugar algum.
Quis ser algo que não poderia ser, quis vencer o que era indestrutível e fui falha por muitas vezes. Se é armadilha da vida, não sei, só aprendi que quando te arrancam as entranhas por diversas vezes, a dor é menos incomoda, e a resistência é maior.
Resisti até tal ponto que as dores de cabeça, as noites insones e o amor, já não me fazem sentir viva. Vivo e não respiro, só sinto a vida passar...  Os frequentes pensamentos importunos que tanto me afligem, me fazem esquecer quem sou, ou lembrar demasiado, quem era eu.
 E quando eu acordar desse sonho aflitivo com sensação opressiva, as flores começarão a nascer outra vez, o sol, irá brilhar, só para mim, todas as manhãs de cada novo dia. Por enquanto, continuarei sendo, da forma mais humana possível, o limite fictício de cada extremidade da cama, esperando palavras vagas, sem nenhuma metamorfose...
Estarei debruçada diante de ti, diante de todos, da forma mais humana possível.
Por tudo, estarei consciente de que não posso; não posso me mostrar sólida e segura enquanto estou fraca, não mais, esse é meu limite.
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Me falaram que ficarei louca se não parar de pensar tanto...
Me falaram, que talvez, eu fosse o que eu era e o que sou, não sou eu.
Mas eu só acredito no que minha mãe diz.

Um comentário:

gih. honts' disse...

pensar é estar doente.