Pessoas que não têm o que fazer:

quarta-feira, novembro 3

Desorganizado





Enquanto eu continuar acreditando em palavras bonitas, talvez fingindo acreditar, haverá esperança.
Previno-me do amor e já me dei várias chances, continuarei dando. Um humano sem amor provavelmente será infeliz, arderás em guerras, destruirá sorrisos. Mas enquanto houver esperança de que todos são os certos, haverá amor nascendo e morrendo, nascendo e morrendo, nascendo e morrendo. Morrendo e nascendo.
Por vezes já me deu vontade de dizer “QUE MORRA DE UMA VEZ!”. Mas ele permaneceu por tanto tempo sem ser despertado que seria desperdício mandar tudo para o inferno.
Engraçado que ontem eu disse que tinha vontade de curtir a vida como antes, ignorando sentimentos... Nem eu mesma sei o que quero, por me basear nas pessoas a minha volta, que não sabem o que querem.
Não quero lágrimas aos meus pés, não quero o álcool evaporando ao meu cérebro, não quero lixo em minhas veias, não quero sexo em brasa. Só gosto do meu cigarro, de fato. Só me incomoda o cheiro, não a mim, mas os outros não são obrigados a sentir cheiros desagradáveis. É, venho me importando com os outros, como se eles fossem se importar comigo também, nunca fui a favor de “trocas-trocas” mesmo. Só.
Vou sentar e esperar o dia amanhecer, como todos os outros. Amanhã me lamentarei por não ter feito nada, por ter esperado demais dos outros, das outras, e eu? Fiz algo para mudar isso?
É que eu sempre sei que o sol não vai parar de nascer.

Um comentário:

gih. honts' disse...

mas e se ele parar de nascer ?