Pessoas que não têm o que fazer:

sexta-feira, setembro 28

Adeus setembro.


E se perguntarem o que eu estou sentindo, mesmo no ápice da sobriedade não saberia responder. Tentaria encontrar algum pensamento que pudesse, de alguma forma, remeter a uma lembrança de sentimento guardado e que não queira transparecer. Não que não sentisse mais nada, a vida só parecia menos intensa e os pequenos vestígios de sentimento pareciam se mesclar a ponto de ficarem quase imperceptíveis.
Poderia dizer que estava triste, mas estar triste é um sentimento muito nítido para um rosto que não esboça reação. Nem medo, frio, ansiedade, nada. Estava seca por dentro, seca por fora.

Estava perdida, se encontrando.

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