Pessoas que não têm o que fazer:

quinta-feira, março 3

Aqui



Cairia a noite e naquele instante só sentira um gosto amargo que anestesiaria a dor. Não apresentava qualquer esboço de felicidade, ódio, medo, fé, ânimo, que seja. Sua imagem era apenas a forma de um corpo passageiramente cansado, tímido, abatido. Não falava a três dias e fazia desse meio tempo a forma clara do monótono dentre o palpitar de vontades. Vomitava o arrependimento de ter molhado os pés naquela tarde onde os olhos Dele se foram, sem que sequer lhe fossem deles, extraído o antídoto da saudade. E agora só me restam um vazio, uma lei que me obriga o repouso e os ruídos da madrugada.
Jamais transpareci o suficiente, mas estas madrugadas solitárias me agonizam com essa fervente ausência que tu me ofereces. É como querer algo que eu jamais teria. É como chegar a beira de um abismo e ter de seguir em frente. Desejos súbitos onde eu tenho que realizar um árduo caminho até realizá-los.

4 comentários:

Amanda Santos disse...

Oi, amei o blog, amei suas linhas de verdade msm!
tow ti seguindo...
dá uma olhadinha no meu, bjo :*
http://etceteraecoisaamais.blogspot.com/

Thalita B. disse...

lindo!

Leeandro.Moura disse...

Muito bom! me abriu os olhos e me fez ler sentindo cada palavra,frase. sentindo aos poucos.

Bianca Santana disse...

Muito bonito o texto, Lollity, parabéns e continue a escrever.